Tarefa 2

Através do estudo reprodutivo e genético humano, foi possível desvendar um novo meio de fecundação que ocorre quando espermatozóides e óvulos são introduzidos em recipientes com quase 200ºC abaixo de zero e, então, um técnico os aquece com uma lâmpada, fazendo com que voltem a nadar e se recordem de sua “missão”. A partir de então, uma finíssima agulha suga um deles e o injeta em um óvulo, fazendo com que ocorra a fecundação e forme o zigoto até chegar ao estágio Mórula, onde 23 cromossomos masculinos e 23 cromossomos femininos se misturam, sendo que a mórula há mais divisões na parte superior do que na inferior. Logo após ocorre o estágio Blástula, onde fica oco (blastocele), separado em micrômeros e macromeros. Depois vem o estágio Gástrula, onde parte dos micrômeros afunda até formar o hostóporo, que encosta na cavidade dos macromeros. A maioria das células se encontra na superfície, porém as que se encontram no interior são as células-tronco embrionárias, capazes de dividir-se para formar qualquer um dos tecidos e órgãos do corpo humano, fazendo com que seja possível a investigação médica baseada na regeneração dos tecidos, podendo tratar as doenças generativas com a realização de transplantes, limitando efeitos da rejeição de quem recebe órgãos provenientes de outras pessoas, sendo assim, implantadas as células-tronco no paciente. Tudo isto esta dentro da embriologia, que estuda o desenvolvimento desde a formação do zigoto até o fim do desenvolvimento embrionário. Porém, o desenvolvimento dos seres vivos ocorre desde esta fase incluindo o seu crescimento, a diferenciação celular e a morfogênese, isto tudo esta introduzido na biologia do desenvolvimento.
No crescimento qualquer célula viva aumenta de tamanho por absorção e metabolização de nutrientes até atingir um tamanho em que pode se dividir dando origem à outras células, ou exerce sua função específica até sua morte. Já os seres vivos multicelulares (humanos), aumentam seu tamanho por divisão celular nos seus tecidos e por crescimento individual das células.
A diferenciação celular é o processo em que as células se “especializam” para realizar determinada função, elas podem atuar isoladamente (como os gametas) ou podem agrupar-se em tecidos diferenciados como o ósseo e o muscular. Apesar de diferenciadas, elas mantêm o mesmo código genético do zigoto, a diferença está na ativação e inibição de grupos específicos de genes que determinarão a função de cada célula, o que acarreta as alterações da função e da estrutura das células. O agrupamento das células é realizado ao longo do processo evolutivo, após os metazoários ‘agrupam’ diversos tecidos para formar órgãos diferenciados que realizam determinada função vital em conjunto. Porém, pode ocorrer o processo inverso: Células já especializadas perdem a função, assumindo um estado de crescimento exagerado que ocasiona o surgimento de neoplasias (desdiferenciação)
Na morfogênese ocorre a modelagem dos organismos, estudando a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal a partir de uma célula indiferenciada. Este inicia-se pela fecundação, gerando o zigoto.
É importante salientar que as células-tronco podem ser extraídas adultas(encontradas em diversos tecidos) ou embrionárias(no embrião humano e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes). As células-tronco totipotentes podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias e as pluripotentes podem produzir todos os tipos celulares do embrião, menos placenta e anexos. As novas pesquisas com células tronco têm despertado um grande debate, pois quem é contra afirma que o bem da sociedade não pode ser obtido a partir da morte de alguns indivíduos, mesmo que ainda em fase embrionária. “O princípio da moralidade médica e cirúrgica é nunca realizar um experimento no ser humano que possa causar-lhe dano, de qualquer magnitude, ainda que o resultado seja altamente vantajoso para a sociedade”.